Setembro Amarelo: um mês que reflete sobre a valorização da vida

Setembro Amarelo: um mês que reflete sobre a valorização da vida
Foto/ Assessoria

Alegria, felicidade, tristeza, raiva, frustração. Diariamente, as pessoas vivenciam diversas emoções, boas ou ruins, mas que, inevitavelmente, fazem parte da vida. O Setembro Amarelo é dedicado à difusão de informações sobre a importância do cuidado com a saúde mental, que é fundamental para a manutenção do bem-estar e qualidade de vida de qualquer ser humano.

O aumento de doenças e transtornos mentais tem se confirmado nos últimos anos. De acordo com dados da Organização Pan-Americana da Saúde, a depressão, por exemplo, é, atualmente, a principal causa de incapacidade em todo o mundo. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência do distúrbio afetivo associado a sentimentos de incapacidade, irritabilidade, pessimismo, isolamento social e baixa autoestima que interferem na vida diária.

“As estatísticas reforçam a necessidade de diálogo para que as pessoas não se sintam sozinhas e procurem auxílio. Conversar sobre esse assunto é o primeiro passo para identificar e construir planos de cuidado que possam proteger vidas. A melhor atitude passa pela compreensão de que os problemas e sofrimentos de uma pessoa não precisam ser vividos individualmente, mas podem ser compartilhados”, destaca a psicóloga Paula de Melo, da Hapvida NotreDame Intermédica.

Quando o problema não é falta de “força de vontade”

“Isso é fraqueza”, “já passei por coisas piores”, “você quer chamar atenção”. Comumente associado a falta de força de vontade ou visto como um problema fácil de resolver, quando o assunto é saúde mental, o primeiro passo é não julgar ou desqualificar o sofrimento do outro ou até mesmo os próprios sentimentos.

“É preciso ter uma escuta ativa e sem julgamentos. Percebeu algum sinal em você? Procure ajuda, assim como também seja um ponto de apoio para incentivar o outro a buscar tratamento com um profissional, seja psiquiatra ou psicólogo”, reflete a profissional.

Hábitos saudáveis e impactos positivos na saúde mental

Sono irregular, mau humor, queda nos níveis de energia, alterações incomuns no apetite, raciocínio lento e incapacidade de cumprir suas obrigações de rotina são alguns sinais de que a saúde mental precisa de atenção. Por isso, incluir na rotina hábitos saudáveis de vida e atividades de autocuidado podem assegurar o bem-estar físico e emocional, além de possibilitar a execução de tarefas com mais disposição e responsabilidades, ressalta a psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica.

“Entre os principais cuidados, estão uma alimentação adequada e balanceada, sendo ela variada para suprir todos os nutrientes necessários, e a prática de atividades físicas. Outras dicas incluem priorizar a qualidade do sono, ter metas e objetivos realistas, e explorar atividades relaxantes”, conclui.

Assessoria

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