Saúde alerta sobre incidência de casos de leptospirose no período de chuvas em Maceió

Saúde alerta sobre incidência de casos de leptospirose no período de chuvas em Maceió

Em casos de exposição, a população deve procurar as unidades de saúde. Foto: Ascom SMS

A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira, transmitida principalmente pela urina de animais infectados, sendo os roedores os principais transmissores em ambiente urbano.

Em 2022 foram notificados 104 pacientes suspeitos da doença em Maceió. Dentre estes, 44 notificações foram confirmadas, após a investigação epidemiológica, e 10 pacientes evoluíram a óbito por leptospirose, gerando uma taxa de mortalidade de 22,7%. 

Diante deste cenário, somado à expectativa do aumento do número de casos durante o período chuvoso, que se prolonga até agosto, a Saúde de Maceió faz um alerta para que a população fique atenta aos sintomas da doença e adote em seu domicílio hábitos de prevenção. Assim como orienta aos profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento em tempo oportuno, reduzindo o agravamento da doença e da mortalidade. 

A coordenação de Epidemiologia relata que são considerados casos suspeitos os indivíduos com febre, dor de cabeça e dor no corpo (principalmente na região de panturrilhas) que tenham se exposto a alguma situação de risco para a doença como contato com água de enchentes, alagamentos, lama, fossas, esgoto, lixo, entulho, etc. Reforça ainda que são sintomas muito inespecíficos em sua fase inicial, sendo de extrema importância a coleta de exame  diagnóstico para encerramento do caso. As unidades de saúde estão prontas para fazer o atendimento dos usuários. 

A técnica da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis e Não Transmissíveis, Claudia Rodarte, ressalta os principais pontos sobre a leptospirose que a população deve ficar atenta.

“Mantenha sua casa e áreas de convívio limpas e livres de objetos que possam atrair e servir de abrigo para roedores. Armazene seu alimento de maneira adequada, não deixe lixeiras abertas e a ração do seu animal doméstico não deve ficar exposta por longos períodos pois servirá de alimento também para os roedores. Evite contato com águas suspeitas de contaminação, especialmente em áreas onde ocorreram enchentes e alagamentos. E se houver desenvolvimento de sintomas consulte um médico imediatamente relatando ter se exposto a situações de risco e em que  período isso ocorreu. O tratamento precoce ajuda a prevenir complicações da doença”, explica. 

Canais de atendimento

Havendo sinais de roedores em sua residência, a população pode entrar em contato com a Vigilância através do  telefone (82) 3312-5495 e solicitar uma visita da equipe de controle de vetores para a inspeção e o tratamento.

Também é possível denunciar anonimamente terrenos ou casas abandonadas na Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (ALURB), via WhatsApp (82) 98802-4834.

Assessoria

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