Profissionais da Unidades Básicas de Saúde de Maceió começam a ser vacinados
Momento de emoção, expectativa e felicidade. Foi assim que definiu Cecília Calheiros, enfermeira da Unidade de Referência em Saúde João Paulo II, no Jacintinho, a respeito do início da vacinação nas unidades. Ela foi uma das primeiras profissionais vacinadas contra a Covid-19 da Atenção Primária, porta de entrada para os usuários do Sistema Único de Saúde.
“A gente esperava há muito tempo por este momento. Estávamos com muita expectativa, até porque não paramos o nosso atendimento aqui na unidade e temos recebido a comunidade normalmente. O fluxo não é igual ao de um hospital, mas a primeira demanda a gente recebe aqui, então, foi excelente”, frisou a enfermeira.
Além dos trabalhadores da Unidade João Paulo II, mais 32 unidades foram contempladas. Nesta etapa receberão a primeira dose da Coronavac as unidades dos 1º, 2º, 3º, 5º e 8º Distritos Sanitários, que apresentaram maior incidência do novo coronavírus.
O secretário municipal de saúde, Pedro Madeiro, acompanhou o início da vacinação na unidade e destacou que o trabalho tem sido intensivo e com a intenção de imunizar, o mais rápido possível, a todos os profissionais da Rede Municipal.
“Esses trabalhadores são essenciais para ofertar o atendimento para a população maceioense. Então, esse momento é muito importante, porque nos permite garantir que os nossos profissionais estejam disponíveis à medida que a população precise. É fundamental passar por esse processo e a nossa intenção é ampliar para os outros distritos o quanto antes”, reforçou o secretário.
A previsão é que essa etapa da vacinação seja concluída até quarta-feira (24). Os imunizantes serão aplicados pelas próprias salas de vacina das unidades, que receberam da Gerência de Imunização da SMS o quantitativo de doses equivalente ao número exato de profissionais da saúde em atividade em cada unidade. Já os que estão afastados devido aos decretos municipais serão contemplados quando forem disponibilizadas vacinas para todos os trabalhadores de saúde.
Graziela França/ Ascom SMS