Nutricionistas alertam para piores e melhores dietas
Entre as promessas mais recorrentes da população, com certeza está a perda de peso. Mas muitas pessoas se perdem na melhor forma de realizar essa mudança de hábito, seja na alimentação ou com exercícios físicos, muitas acabam seguindo pelo processo mais rápido, ou entram nas ciladas das dietas de internet. Mas afinal, qual a melhor estratégia para emagrecer? Quais são as piores e melhores dietas a se seguir?
Segundo as professoras de Nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, Fernanda Galante e Cinthia Perine, no processo de emagrecimento, as piores dietas são aquelas que acontecem sem acompanhamento nutricional consciente, ou seja, aquelas que as pessoas seguem porque alguma celebridade fez ou pesquisou na internet e encontrou as dietas que prometem perda de peso em poucos dias. Outro item perigoso usado por muitos são os produtos “milagrosos”.
“A melhor forma de emagrecer saudável é com orientação do nutricionista, assim o profissional montará um plano alimentar em conjunto com o paciente de acordo com suas escolhas, dificuldades e intolerâncias alimentares, pensando na mudança de hábito para sua vida, evitando dietas rígidas com inúmeras restrições, pois em algum momento existe uma grande chance do reganho de peso se não houver uma conscientização da relação emoção x comportamento alimentar x reeducação alimentar”, explicam as nutricionistas.
Fernanda e Cinthia alertam também para as dietas sem carboidrato. “Não se deve orientar o paciente a realizar esse processo de emagrecimento como a única forma de resultado. O plano alimentar deve ser baseado no diagnóstico nutricional de cada caso específico, com avaliação dos hábitos do paciente, sinais e sintomas, resultados de exames bioquímicos, e a maneira como este indivíduo encara seus desafios. Além disso, antes de tudo ter uma postura empática e de escuta ativa, ao invés de ter um comportamento punitivo e de autoridade”, ressaltam.
De acordo com as especialistas, entre os maiores mitos e ciladas que as pessoas caem nas dietas são: “Se não comer carboidrato vou emagrecer”, “Se fizer dieta low carb vou emagrecer”, “Se fizer dieta Detox vou emagrecer”, “Consumir mais gordura e proteína me fará emagrecer”, “Fazer jejum me fará emagrecer”.
Não se pode seguir por essas dietas milagrosas, é necessário pensar em hábitos sustentáveis e com consciência, apontam Fernanda e Cinthia. E para isso, as nutricionistas orientam que a melhor forma de fazer uma alimentação eficaz e benéfica a saúde é comendo de tudo, mas com atenção às porções, e observando tudo o que envolve este processo, como: emoções, tédio, frustração, tristeza, raiva e autopunição, estes pontos também são importantes de serem detectadas nos momentos da alimentação.
Outros grandes aliados da reeducação alimentar são incluir mais alimentos ao invés de pensar apenas em excluir, descascar mais e desembalar menos, incluir alimentos in natura, dar grande importância para mastigação, reduzir alimentos processados, e seguir as orientações de acordo com seu nutricionista.
Confira mais algumas dicas das professoras para um emagrecimento saudável:
- Alimentos ricos em carboidrato, preferencialmente de índice glicêmico mais baixo: arroz cateto integral, quinoa grão, inhame, batata doce;
- Alimentos ricos em gorduras boas: abacate, avocado, azeite, castanhas em geral;
- Comer proteínas de boa qualidade: peixes geral;
- Reduzir embutidos e gorduras saturadas: bacon, presunto, salame, linguiça, salsicha etc;
- Aumentar o consumo de água;
- Comer pelo menos 3 frutas ao dia;
- Incluir vegetais verdes escuros diariamente;
- Incluir chás feitos com plantas medicinais;
- Incluir cereais integrais tais como: aveia, farelos e farinhas ricas em fibras para serem consumidos no dia a dia (sendo incluídos em receitas ou consumidos com frutas etc);
- Incluir temperos naturais;
- Reduzir o consumo de frutose presente em caldas, geleias de baixa qualidade e sucos prontos.
Por fim, as professoras de nutrição da Cruzeiro do Sul Virtual, destacam que a consulta com um nutricionista é indispensável para adequar as orientações de alimentação de acordo com cada caso. “Além da alimentação, é interessante alinhar esse processo de emagrecimento com a prática de atividade física, um psicólogo para trabalhar questões mais desafiadoras e médicos para avaliação dos riscos à saúde do paciente relacionados à presença de obesidade”, concluem.
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