Maceió terá Plano Diretor de Tecnologia e Informática
O prefeito de Maceió, JHC, comandou, nesta terça-feira (18), reunião para a implantação do Plano Diretor de Tecnologia e Informática (PDTI) pela Prefeitura de Maceió. O encontro contou com a participação do presidente da Assespro (Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) nacional, Ítalo Nogueira.
O prefeito destacou a importância do plano, ao dizer que será um avanço para a gestão. “A gente tem que ser referência nacional, um exemplo, estar em uma posição de vanguarda”, disse o prefeito JHC, autor, enquanto deputado federal, do marco legal das startups (Projeto de Lei Complementar 146/19), que pretende incentivar as empresas de inovação no país.
À época, lembrou JHC, foi ele uma das primeiras pessoas a tocarem no assunto no Congresso Nacional. “Quando muitos achavam que era balela, quando não se tinha sequer uma frente parlamentar, uma discussão, a visibilidade que hoje se tem, uma estruturação nem de legislação”, ressaltou.
O presidente da Assespro, Ítalo Nogueira, destacou que esse é o momento para pôr em prática o PDTI. “Como presidente de uma associação tão importante de tecnologia da informação nacional, a gente tem conversado com muitos gestores públicos que esse é o momento. A pandemia tem levado muitas vidas, a gente tem ficado muito triste com esse impacto, mas também teve essa antecipação da transformação digital, que é uma necessidade das empresas e dos governos”, ele disse.
Com o início da gestão do prefeito JHC, disse ainda Ítalo Nogueira, “Maceió, dá uma sinalização muito positiva para o investimento em tecnologia da informação e comunicação. A gente fica muito feliz quando enxerga esse tipo de iniciativa por parte da gestão pública e apoiará sempre para que possam desenvolver os planos e a execução da melhor maneira possível”, declarou.
Os secretários de Governança, Antonio Carvalho, e de Gestão, Rayane Tenório, explicaram os objetivos do PDTI.
“Desde quando a gente começou a transição, percebeu que a parte de tecnologia era deixada de lado. A gestão era bastante analógica, os sistemas não se conversavam. Quando existiam os sistemas para resolver os problemas, a gente percebia que era preciso um norte, uma direção, para que todo esse arcabouço de tecnologia pudesse favorecer um ambiente de governo digital”, disse Antonio Carvalho.
Carvalho lembrou que não há como falar de transformação digital sem que se fale das bases para que isso aconteça: que são as pessoas, os processos e o recurso de tecnologia. “A gente percebia que estava tudo muito desintegrado, desarticulado e isso fazia com que a gente ainda tivesse na segunda década dos anos 2000, mas só que com a cara dos anos 90. Com tudo funcionando em papel, com as secretarias sem conversar. A gente percebia um abandono dessa questão da tecnologia. Nossa tecnologia é toda antiquada”, informou.
A secretária Rayane Tenório disse que os problemas existem nos três pilares: estrutura, serviço e sistema. “A gente chegou aqui e pegou realmente um caos. Não havia essa comunicação entre as pastas. Estamos trabalhando para alinhar tecnologia ao serviço público”, ressaltou.