Fraudes em concurso, Polícia Civil dá detalhes sobre operação LOKI
A Polícia Civil de Alagoas deu detalhes sobre a primeira fase da operação LOKI, que investiga possíveis fraudes em concurso público e desarticulou uma organização criminosa. A entrevista coletiva foi na sede da Delegacia Geral, no bairro de Jacarecica, na tarde desta quinta-feira (21).
Participaram o delegado-geral da PCAL, Carlos Reis, e os delegados Gustavo Xavier, Cayo Rodrigues, José Carlos dos Santos e Lucimério Campos, que integram a comissão responsável pela investigação.
A operação, deflagrada na manhã de hoje, pela Polícia Civil de Alagoas, contou com o apoio das Polícias Civis de Pernambuco, Sergipe e Paraíba, no cumprimento de mandados de Busca, Apreensão e Prisão em 26 cidades, nos quatro Estados.
De acordo a comissão de delegados da Polícia Civil alagoana, o grupo criminoso utilizava pontos eletrônicos e mensagens para celulares visando fraudar o concurso. “O modus operandi da organização criminosa (Orcrim) era ponto eletrônico e repasse de SMS para aparelhos selecionados”, frisou o delegado Xavier.
Nesta primeira fase, a operação LOKI teve 83 mandados de busca cumpridos. Foram apreendidos 70 aparelhos celulares; 18 notebooks; seis computadores; três pontos eletrônicos; 11 relógios digitais e R$ 129 mil. Todo o material será analisado de forma minuciosa pela Polícia Civil de Alagoas.
Na ação, 12 prisões preventivas foram cumpridas, dentre elas está um dos líderes do esquema, e duas pessoas foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
O delegado-geral da PC de Alagoas, Carlos Reis, disse também que a orientação do secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar, e do governador Renan Filho foi de que fosse feita uma investigação profunda sobre possíveis evidências de fraude no concurso. Ele ainda agradeceu a todos os policiais civis dos estados de Alagoas, Paraíba, Sergipe e Pernambuco que participaram da operação LOKI. Foram quase 70 delegados e 500 policiais envolvidos.
Assessoria