Desafie-se: A importância de realizar o que não sabemos para inovar
Por: Shirley Jaires, Gestora de Atendimento em Operadora de Saúde, pós graduada em Gestão de Pessoas, Coaching e Carreira e com MBA em Transformação Digital Focada na Experiência do Cliente.
No ritmo frenético das mudanças que vivemos, o conhecimento e as habilidades de ontem podem não ser suficientes para os desafios de amanhã. Nesse cenário dinâmico, a disposição para aprender continuamente e explorar áreas desconhecidas torna-se uma habilidade essencial. A frase de Larry Page, cofundador do Google, “Estou sempre fazendo o que não sei, é assim que aprendo”, encapsula essa essência, lembrando-nos que o crescimento pessoal e profissional está profundamente ligado à nossa capacidade de nos desafiar e explorar o novo.
Buscar o que não sabemos não é uma tarefa fácil. Requer coragem para falhar, mente aberta para novas ideias e, acima de tudo, disposição para sair da zona de conforto. A curiosidade é o motor do aprendizado. Quando nos permitimos questionar, explorar e investigar, abrimos portas para novas possibilidades. Tomar a iniciativa de fazer o que não sabemos é um reflexo dessa curiosidade, um convite para experimentar, falhar e tentar novamente, cada vez com mais sabedoria e insight.
Muitas culturas e ambientes de trabalho, ainda enxergam o erro como algo a ser evitado. No entanto, errar é parte natural e necessária do processo de aprendizado. Adotar uma mentalidade de crescimento, onde o fracasso é visto como uma oportunidade de aprendizado, pode transformar a forma como abordamos o desenvolvimento pessoal e profissional.
Inovação Através do Desconhecido
O mundo moderno exige uma mentalidade de adaptação e aprendizado contínuos. Ao nos permitirmos explorar territórios desconhecidos, não só ampliamos nosso conjunto de habilidades, mas também desenvolvemos resiliência e capacidade de resolver problemas. Embora o medo do fracasso ou do desconhecido possa nos impedir de tentar algo novo, é precisamente nesses espaços de incerteza que ocorrem as descobertas mais significativas e o crescimento mais profundo.
A criação do Google exemplifica como essa mentalidade pode levar a inovações transformadoras. Quando Larry Page e Sergey Brin começaram a trabalhar no Google, eles não sabiam se sua ideia de um novo mecanismo de busca seria bem-sucedida. Eles entraram em um campo dominado por empresas estabelecidas, abordando o problema de uma maneira completamente nova. No entanto, foi essa disposição para explorar o desconhecido que levou à criação do algoritmo PageRank, revolucionando a forma como as pessoas encontram informações online.
O sucesso do Google não parou no mecanismo de busca. A empresa continuou a expandir seus horizontes em áreas como sistemas operacionais móveis, carros autônomos, inteligência artificial e até mesmo a exploração espacial através da Alphabet, empresa-mãe do Google. Em cada uma dessas áreas, a abordagem de Page de “fazer o que não sabe” tem sido um catalisador para a inovação.
Tomando a Iniciativa: Crescimento Através do Desconhecido
Tomar a iniciativa de fazer o que não sabemos nos força a sair da nossa zona de conforto. É uma oportunidade de ver o mundo sob uma nova perspectiva, questionar o status quo e encontrar soluções inovadoras para problemas antigos. O aprendizado que surge dessa experiência é inestimável, pois não só agrega valor às nossas vidas, como também nos prepara para enfrentar desafios futuros com confiança.
Hoje, aqueles que se comprometem a aprender constantemente e a enfrentar o desconhecido são os que têm maior potencial para inovar e liderar em seus campos. O aprendizado contínuo não é mais uma opção, mas uma necessidade. As inovações tecnológicas, mudanças nas indústrias e novas demandas do mercado de trabalho exigem que estejamos sempre atualizados e prontos para adquirir novas habilidades.
Esse processo de aprendizado constante envolve não apenas a aquisição de conhecimentos técnicos, mas também o desenvolvimento de habilidades interpessoais e emocionais. A capacidade de se adaptar, comunicar-se de forma eficaz, colaborar e pensar criticamente são habilidades cada vez mais valorizadas em todos os setores. Ao nos engajarmos em atividades que vão além do nosso conhecimento atual, estamos construindo um conjunto de habilidades que nos permitirá prosperar em um ambiente em constante evolução.
Cultivando a Curiosidade no Cotidiano
Incorporar a prática de fazer o que não sabemos em nossas vidas pode começar com pequenas mudanças. Seja aprendendo uma nova habilidade, explorando um campo de interesse diferente ou simplesmente abordando uma tarefa de maneira inovadora, cada passo em direção ao desconhecido é um investimento em nosso crescimento.
Em um nível mais amplo, as organizações que incentivam seus funcionários a aprender continuamente e explorar novas ideias são as que mais prosperam. Ao criar uma cultura de aprendizado, onde a experimentação é encorajada e o medo do erro é minimizado, as empresas podem se posicionar na vanguarda da inovação.
A frase de Larry Page, “Estou sempre fazendo o que não sei, é assim que aprendo”, é mais do que uma simples declaração. Ela nos lembra da importância de abraçar o desconhecido como parte vital do nosso crescimento. Em um mundo em constante mudança, a capacidade de aprender continuamente e de nos desafiar a sair da zona de conforto é o que nos permitirá não apenas sobreviver, mas prosperar.
