Como lidar com a ociosidade dos filhos em tempos de quarentena

Com o quadro de Covid 19 instalado no País, uma boa parte da população está trabalhando por Home Office, tendo que se readaptar a uma nova demanda de trabalho conciliando a rotina de suas residências, e com isso uma nova realidade se apresenta para os pais: crianças e adolescentes em casa, tendo como aprendizado aulas online.

Mais o que se fazer para preencher o restante do tempo dos filhos de forma satisfatória e darmos conta da dualidade casa-trabalho?

Pensando nisso, que estamos aqui para dar algumas dicas de como deixar esse período mais leve, tanto para pais quanto para filhos:

• Jogos e brincadeiras que estimulem o lado cognitivo das crianças e adolescentes;
• Leitura de livros como forma de estimular a imaginação dos pequenos;
• Resgatar brincadeiras da infância dos pais, além de ser uma forma de diversão, é uma forma de trazer os filhos mais integrados com os mesmos;
• Faça uma sessão de cinema em casa, com direito a pipoca e escurinho bem gostoso, para reunir toda a família em um único ambiente;
• Tirar um tempo do seu dia para conversar com seus filhos, além de ser uma ótima forma de estreitar o laço familiar, é uma forma de esclarecer quaisquer dúvidas que os pequenos têm sobre a situação atual;
• Para crianças e adolescentes que frequentam terapia ou realizam tratamento para autismo, déficit de atenção, entre outros, os atendimentos online é uma boa resolução para que a evolução dos mesmos não seja afetada durante esse período de quarentena;
• Dialogar com as crianças e adolescentes para que organizem seus quartos, retirando tudo àquilo que não utilizam mais e fazer doações para instituições ou pessoas carentes da sua cidade.

Lembrem-se: Toda crise é um momento de oportunidade. Oportunidade para nos reinventarmos, oportunidade para acompanharmos mais de perto o crescimento e o dia a dia dos nossos filhos, que por decorrência da rotina diária intensa, estávamos sendo inviabilizados de presenciarmos. Essa é a circunstância para criamos memórias afetivas nos nossos pequenos, instantes de acolhimento e reconexão emocional, no meio de tensão e medo que estamos experimentando, pararmos e falarmos para eles, que apesar de todas as dificuldades, tudo irá ficar bem!

Por: Daniela Hernandez de Barros, Psicóloga (CRP 15/3726) formada pelo Centro Universitário CESMAC; Especialista em Urgência, Emergência e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pela UNIT; Capacitação em Psicologia Jurídica e Processos Psicológicos Criminais e Capacitação em Avaliação Psicológica.