Cinco dicas para arrasar na redação do Enem 2022
“Estudante alcança nota máxima na redação do Enem.” Uma vez ao ano, manchetes como essa pipocam nos mais variados sites de notícias e chamam a atenção de jovens que estão se preparando para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio. A tão sonhada nota mil é um passo muito importante para quem quer garantir pontuação para concorrer a vagas nas universidades mais concorridas do país. E alcançar essa nota é possível, basta que o texto cumpra à risca alguns critérios de correção estabelecidos.
Embora não haja uma fórmula mágica, estudantes bem preparados podem, sim, entregar uma redação perfeita para os moldes do exame. “Alguns dos desafios da redação do Enem são o prazo apertado e o tema do texto, que o candidato só conhece na hora da prova. Mesmo assim, seguir alguns padrões pode trazer bons resultados”, destaca o assessor de Redação do Sistema Positivo de Ensino, Fábio Gusmão. Mas, para isso, é indispensável se preparar, construindo um bom repertório cultural ao longo do tempo por meio de livros, músicas, filmes, séries e visitas a museus, por exemplo.
O especialista explica que a redação do Enem é avaliada com base em cinco competências. Cada uma delas vale de zero a 200 pontos, o que soma os mil pontos totais. “Quem quer alcançar uma boa nota, precisa, principalmente, estar atento a essas competências”, aconselha.
Não escorregue na escrita formal da Língua Portuguesa
Pontuação, gramática, concordância, ortografia e outros fatores próprios da escrita formal da Língua Portuguesa são cuidadosamente avaliados. Gusmão lembra que, com mais de dois erros nesse quesito, o estudante já perde a chance de obter a nota máxima. “Para evitar isso, a melhor estratégia é fazer uma revisão quando terminar de escrever o texto”, orienta.
Preste atenção à proposta e construa um texto dissertativo-argumentativo
Não basta escrever bem, é preciso escrever o que a prova pede. Um poema, por exemplo, não é aceito no Enem porque a proposta do exame é um texto dissertativo-argumentativo em prosa. Assim, a segunda competência avalia a capacidade do candidato de demonstrar conhecimento sobre o assunto solicitado dentro dos limites de estrutura desse tipo de texto. “Aqui, o candidato precisa se manter dentro do tema proposto, sem fugir dele e sem abordá-lo apenas parcialmente. Também precisa ter uma tese a respeito desse tema e, com base em argumentos sólidos, com coesão e coerência, construir um texto dissertativo-argumentativo.”
Argumente com propriedade
Um texto não pode ser apenas um amontoado de informações desconexas ou, pior, falsas. Por isso, o estudante deve saber selecionar, relacionar, organizar e interpretar fatos, opiniões, informações e argumentos relacionados ao ponto de vista de sua tese. “Podem ser usados no texto alusões a fatos históricos, comparações, citações, dados estatísticos, argumentos de autoridade e outros recursos que ajudem a convencer o leitor a concordar com a tese defendida”, ensina o especialista. É por essa competência que vale lançar mão de todos os conhecimentos adquiridos. No entanto, todos esses conhecimentos devem estar relacionados ao assunto e/ou à tese.
Saiba como organizar seu texto
Para que uma redação faça sentido, um parágrafo deve estar relacionado ao parágrafo anterior e ao subsequente. “O estudante deve estar atento à escolha das palavras e fazer bom uso dos elementos coesivos. A nota máxima nessa competência só é dada para aqueles que conseguem articular bem as diferentes partes do texto, além de apresentar um bom repertório de recursos coesivos”, afirma.
Proponha uma solução e respeite os direitos humanos
Para que a redação do Enem esteja completa e adequada, o candidato precisa elaborar uma proposta de intervenção para o problema apresentado. E essa proposta precisa respeitar os direitos humanos. “Além de deixar a ação de intervenção bem clara, o candidato precisa explicar quais os meios de execução dessa ação, qual sua finalidade e quais os seus efeitos”, finaliza Gusmão.
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Sobre o Sistema Positivo de Ensino
É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.
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