Cegueira afeta um milhão de brasileiros e 80% dos casos poderiam ser evitados
A deficiência visual pode ser definida como a perda total ou parcial da visão. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o tipo de deficiência mais comum e chega a atingir 3,6% das pessoas no país.
O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, celebrado neste domingo (13), chama a atenção para a necessidade de cuidar da saúde dos olhos e também destaca a luta pelos direitos das pessoas com necessidades especiais.
CEGUEIRA ATINGE MAIS DE UM MILHÃO DE BRASILEIROS
No Brasil, a estimativa é que mais de um milhão de pessoas sofram de cegueira. De acordo com a oftalmologista do Hapvida Maceió, Dra. Sandra Valéria, 80% dos casos poderiam ser evitados se fossem diagnosticados e tratados precocemente.
A profissional destaca que é preciso ficar atento aos sinais e explica as principais causas da doença. “Existem várias causas de cegueira. A catarata, por exemplo, é uma delas, mas é tratável. Glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética também podem desencadear a perda da visão”, afirma.
Apesar de ser mais comum entre pessoas com mais de 60 anos, a oftalmologista alerta que a cegueira também pode afetar pessoas mais jovens e até crianças. “Neste caso, as patologias mais comuns são a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma congênito e toxoplasmose ocular”, diz a especialista.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Além da cegueira, também existem outras condições visuais importantes, e cada caso deve ser tratado de maneira individual. A médica do Hapvida Maceió destaca a importância de procurar um oftalmologista ao perceber alguma alteração na visão.
“A prevenção é o melhor caminho e isso inclui ter hábitos saudáveis de vida, controlar a glicemia e, em pacientes que estejam grávidas, realizar um pré-natal bem feito”, complementa.
Dra. Sandra Valéria é enfática ao afirmar que a reabilitação visual já é uma realidade. “Atualmente, já existem opções de tratamento viáveis que podem proporcionar à pessoa com deficiência visual melhor qualidade de vida e autonomia. Por isso, procure sempre um médico”, finaliza.
Assessoria