Artigo: Depressão em tempos de Pandemia
Esse post veio como forma de desmistificar a depressão nos tempos de Covid 19. Antes de mais nada, se faz necessário entendermos o que é a depressão e como ela atua no organismo.
Depressão é um termo que foi começado a ser utilizado em meados do século XIX, quando se faz o paradigma do termo mais próximo do que se é utilizado atualmente em relação à distinção de loucura ou melancolia que se era caracterizado antes, como sendo causa de possessões demoníacas que habitavam o corpo do indivíduo como forma de penalizá-lo pelos seus pecados.
Atualmente sabemos que a psicopatologia depressão vem como forma de desestabilizar o sujeito em várias temáticas da sua vida, acometendo com humor depressivo, perda de interesse ou prazer e alteração de humor. Um mal que afeta hoje de 3% a 11% da população anualmente, causando um enorme impacto socioeconômico de escala Mundial.
E como estaria essa projeção diante do quadro que estamos vivenciando no momento atual?
Um estudo realizado pela Instituição de Psicologia da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ) mostra um salto considerável de avanço dos números de depressão desde que se começou a quarentena de 4,2 % para 8% entre os meses de Março e Abril, através de uma coleta de dados online.
Pensando no aumento considerável dos agravamentos dos sintomas ocasionados pela depressão e de casos desde que se iniciou a quarentena, que se faz importante salientar alguns pontos como forma de atenuar algumas sensações de desconforto emocional :
- Não abandonar o tratamento e nem os medicamentos que são utilizados durante o processo depressivo (atendimentos online);
- Filtrar as informações do que são vistas/lidas/escutadas, como forma de diminuir a ansiedade;
- Manter uma rotina diária no seu cotidiano como forma de preencher o tempo ocioso;
- Fazer exercícios físicos por pelo menos 3 vezes por semana , para liberação de endorfina no seu organismo (hormônio responsável pela sensação de prazer e bem estar);
- Mantenha conexões com pessoas significativas (internet ou telefone);
- Sempre que sentir que os sintomas estejam se agravando, procurar ajuda profissional para falar das suas angustias e receios.
Por: Daniela Hernandez de Barros, Psicóloga (CRP 15/3726) formada pelo Centro Universitário CESMAC; Especialista em Urgência, Emergência e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pela UNIT; Capacitação em Psicologia Forense e Processos Psicológicos Criminais e Capacitação em Avaliação Psicológica.