Bicampeã olímpica de vôlei visita escolas municipais

A primeira escola visitada foi a Nosso Lar. A recepção à ex-atleta aconteceu no ginásio Poliesportivo, que está em fase de acabamento. Os alunos cantaram o hino nacional e interagiram com a atleta. A diretora da escola, Gilda Verbênia, disse que toda e qualquer ação que vier para estimular o esporte é sempre bem-vinda. “Temos o prazer de abrir a porta da nossa escola para essas ações. O esporte é fundamental para o desenvolvimento das crianças”, disse.

Bicampeã olímpica, Fabi Alvim

Em seguida, a atleta seguiu para a Escola Baltazar de Mendonça. A recepção também foi bastante calorosa. O aluno do 4º ano da escola, Izaquiel Valente Lopes da Silva, ficou encantado com a presença da jogadora. Ele comentou que não esperava que uma jogadora profissional, que vê apenas pela televisão, pudesse ir à sua escola. “Conheço ela da Rede Globo, do esporte. Gostei dela, é muito simpática, muito incrível”, conta o estudante, que revelou sua opção pelo esporte. “Quero ser boxeador”, garantiu.

Fabi , ex- jogadora da seleção brasileira conhece escolas municipais

A emoção falou mais alto para a ex-atleta de vôlei e professora há 21 anos de Educação Física da Escola Baltazar de Mendonça, Nina Rosa Madeira. “É uma emoção estar perto de uma atleta olímpica. A visita estimula muito as crianças a ter mais amor pelo esporte, pelo vôlei. Eles agora terão uma pessoa para se espelhar e com certeza as aulas de vólei serão mais dinâmicas”, afirmou a professora ao elogiar a nova estrutura da quadra para as práticas de educação física. “Saímos do sol, agora podemos trabalhar. Hoje, com o espaço limpo e arejado, as crianças podem desenvolver qualquer atividade”, finalizou.

Para Fabi Alvim, vir ao Nordeste é sempre especial, ainda mais quando a ação é em caráter social. “Participar de ações como essa desperta em mim a Fabi cidadã. A junção da escola com o esporte e a educação é fundamental”, destacou.

Visita na Escola Baltazar de Mendonça, no Jacintinho

Fabi falou da importância da estrutura da física nas escolas para o desenvolvimento do esporte. “As escolas precisam ter necessariamente uma estrutura básica, mínima para fomentar o esporte e de alguma forma trazer para o convívio das crianças. É aqui na escola, perto das crianças, que a gente tem o impacto maior, que a gente consegue ter essa troca. Que o esporte possa renovar as esperanças. Quem sabe aqui, não teremos um futuro atleta”, comentou.

Alunos prestigiaram a visita da ex-jogadora

Como apoiadora do esporte, a atleta revelou que ao ver o brilho no olhar das crianças tem a sensação de realização. “Esse brilho é uma sensação muito bacana, de uma certa contribuição, isso é que faz a gente se sentir realizado de alguma forma”, garante.

A atleta interagiu com os alunos

Segundo o gerente de negócios da superintendência do Banco do Brasil, João Cleberton, a ideia de levar uma medalhista olímpica à escola visa a integração com as crianças. “A partir dessa proximidade com as crianças, conseguimos difundir mais o esporte, porque elas estão diante de um atleta profissional reconhecida internacionalmente. A presença da jogadora na escola incentiva à prática esportiva, e é essa nossa proposta”, frisou.

Janaina Farias/ Ascom Semed