Artigo: “Por que somos imediatistas? ”

Artigo: “Por que somos imediatistas? ”
José Senivaldo Liberato
Professor Universitário, Palestrante Inspirador e Sócio-Diretor da A+ Consultoria Empresarial e Pessoal.

Se você nunca utilizou a vaga preferencial no estacionamento dizendo: “é rapidinho”; nunca ‘furou’ uma fila dizendo que era só uma informação que iria pedir; nunca andou na faixa exclusiva para ônibus em horário não permitido, nunca estacionou em local proibido, nunca pediu a alguém que estava a sua frente, bem à sua frente, na fila do banco ou da lotérica que pagasse algo para você porque estava com pressa e não podia esperar aquela fila enorme; se você nunca ‘pescou’ em uma prova na faculdade ou nunca pediu ao professor (a) para adiantar a prova somente para você porque iria viajar com a família  no fim do ano ou ainda não pediu ao professor (a) aqueles dois décimos para poder passar, pois foi um semestre ‘difícil’; se você nunca utilizou a impressora da empresa para imprimir arquivos pessoais (trabalhos, contas, etc.).

Se você nunca utilizou de sua função ou cargo na empresa para pedir favores; se você nunca, mais nunca, utilizou do assento preferencial no transporte público e quando o usuário que tinha a prioridade chegava você fingia que estava dormindo; se você nunca olhou de lado quando percebia que alguém estava em pé do seu lado no transporte público cheio de sacolas; enfim, se você nunca utilizou de uma ação, pensamento, ou até mesmo, respiração argumentando que era rapidinho ou que ‘eu tenho meus direitos’, então, meus parabéns, você não é uma pessoa imediatista.

Você pode argumentar, e fique à vontade, que o mundo de hoje é complexo, talvez desumano ou até mesmo o mundo do salve-se quem puder! Posso até concordar, se pudermos responder o porquê somos tão imediatistas e exigimos tanto o que é ‘nosso’ em detrimento de outras pessoas. Talvez seja um devaneio, pensar que o mundo pode ser justo, igualitário, harmonioso ou até mesmo um mundo de realizações plenas para todos, independentemente de sua origem, mantendo pensamentos e ações como as citadas acima (e nem todas foram citadas).

Quando entendermos que não existe apenas ‘eu’ e os ‘meus’, talvez possamos ser mais justos, com os outros, com o mundo e com nós mesmos. Mas, como isso pode ser feito? Quando passarmos a respeitar os outros como eles são, a entender que no mundo não existe somente uma visão ou um lado da história, quando passarmos a respeitar os direitos dos outros e a leis que são postas para a sociedade, como por exemplo o simples fato de respeitar as leis de trânsito por exemplo (e muitas vezes basta apenas ‘dar a seta’ quando mudar de faixa).

Proponho, mudarmos nossos hábitos, pois eles conduzem nossas ações e nossas ações viram exemplos e os exemplos – Ah! o exemplo – esses são seguidos. Então, que deixemos de utilizar do desejo imediatista e passamos a utilizar de uma organização maior em nossas vidas que priorizem não apenas o ‘eu’, mas, ao todo, afinal somos uma sociedade feita por pessoas e não por uma pessoa.

Pense nisso…

Sucessos e até a próxima!

Por: José Senivaldo Liberato

Professor Universitário, Palestrante Inspirador e Sócio-Diretor da A+ Consultoria Empresarial e Pessoal. senivaldoamais@gmail.com

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