Mudança de estação: gripe e resfriado se tornam mais comuns
Por: Beatriz Nunes
É comum que as pessoas fiquem mais sensíveis a viroses durante a troca de estação, devido às mudanças repentinas de temperatura e a baixa umidade do ar que aumentam a proliferação de doenças. Com sintomas semelhantes, costumam surgir nos períodos mais chuvosos incomodando a todos: bebês, crianças, idosos e adultos.
Segundo o clínico geral Derli Gouveia, do Hapvida Saúde, quando começam a surgir os primeiros sinais, uma consulta com o clínico é sempre a primeira indicação. Mas evitar prontos-socorros e hospitais cheios, também, pode contribuir com a recuperação, diminuindo a chance de novos contágios, já que a imunidade fica naturalmente mais baixa nesta ocasião.
O médico explica que as viroses mais comuns são a gripe e o resfriado. Normalmente, os sintomas são similares: febre, dores no peito, dificuldade para respirar, coriza e mal-estar. Mas, segundo Derli, o diferencial está na intensidade dos incômodos e na área do corpo mais afetada.
“A gripe não é igual o resfriado que se restringe apenas as vias aéreas superiores. É uma pneumonia viral que apresenta um quadro respiratório que compromete os pulmões e por isso, é muito mais preocupante”, explica.
O especialista ressalta que não há motivo para pânico. Na maioria dos casos, o tratamento é feito em casa, com tranquilidade, e sendo necessário seguir todas as recomendações médicas como, beber muita água para hidratar o corpo, manter repouso, evitar ambientes fechados com muitas pessoas e se alimentar, ainda que não sinta vontade, e tomar todos os medicamentos prescritos nos horários certos.
Os cuidados devem ser redobrados quando se trata de idosos e crianças por serem mais frágeis e apresentarem sintomas mais agressivos. Não é recomendado se automedicar, principalmente sem ir ao médico para ter um diagnóstico sobre qual o tipo de virose que está causando os sintomas.
“Nunca faça automedicação, e nada além de lavar o nariz com soro, tomar vitamina C e um antitérmico até o profissional avaliar a ocorrência. E nunca se deve aceitar a prescrição do balconista da farmácia, pois ele não está apto para receitar medicamentos”, finaliza o clínico.