Feriadão: Uso de protetor solar deve ser durante todo ano”, diz a farmacêutica Flavia Dabbur

Feriadão: Uso de protetor solar deve ser durante todo ano”, diz a farmacêutica Flavia Dabbur
Reprodução

Luciana Martins

Conhecido como paraíso das águas, Alagoas é um dos destinos mais procurados para as férias e feriados prolongados, não apenas pela sua beleza natural, mas também pelo sol e calor. A farmacêutica Flávia Dabbur pontua que mesmo estando no outono, é característica da nossa região a incidência de sol durante todo ano, por isso, não se pode descuidar dos cuidados com a pele.

De acordo com ela, a escala de índice UV varia de 0 a 18 e a região Nordeste está sempre na zona vermelha que é entre 08 e 11 e algumas vezes, dependendo do horário, pode atingir a escala roxa que é acima de 11.  E é essa exposição contínua ao sol que traz danos a pele, como predisposição ao câncer de pele (carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma), envelhecimento cutâneo e possível queimaduras com a formação de bolhas e insolação quando a exposição for intensa. “Isso não é apenas para quem está curtindo as férias, até mesmo no caminho do trabalho estamos expostos ao sol e esse cuidado deve ser permanente”, pontuou.

Flávia comenta que existem algumas questões que precisam ser observadas no momento da compra do protetor solar, como por exemplo, no FPS (Fator de Proteção Solar) a variação é pequena se compararmos FPS 30 ao 50. “A proteção aumenta menos que 2% entre um e outro, então não vale muito a pena pagar mais caro pelo produto”, revelou.

Ela orienta que existem dois fatores importantes que devem ser levados em consideração no momento de usar o protetor solar: o primeiro deles é a quantidade de produto a ser aplicada nas regiões do corpo, que vai influenciar na efetividade e outro é que o protetor solar deve ser reposto ao longo do dia. “Não adianta achar que se passou somente pela manhã está protegido durante todo o dia, devemos fazer a reaplicação do protetor a cada 2 ou 3 horas porque é imprescindível para sua ação”, alertou.

Ainda que não esteja sol, ela pontua que existe a incidência de raios ultravioletas UVB e UVA, portanto, sendo assim a proteção deve permanecer. “Mesmo em dia nos nublados ou na sombra do guarda-sol onde achamos estar protegidos, existe a reflexão das superfícies como areia, água, material de cadeira (fibra de vidro), neve e outros que refletem os raios solares e acabam por queimar a nossa pele”, comentou.

Flávia revela que a nova legislação obrigada os fabricantes a testar os fotoprotetores contra as radiações UVA porque o FPS é relacionado somente com a radiação UVB. “Isso é um avanço importante para a categoria”, comemorou.

Fonte: Ascom CRF/AL

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