Servidor da Semas participa do filme Deus Ainda é Brasileiro
Na Prefeitura de Maceió também tem artistas. O servidor da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Alderir Souza, foi escolhido para atuar no longa metragem Deus Ainda é Brasileiro, que está sendo filmado em Alagoas. Esse é o 20º filme do alagoano Cacá Diegues e foi criado em parceria com o escritor Carlito Lima, também alagoano.
O longa-metragem traz o ator Antônio Fagundes no papel de Deus, e as atrizes alagoanas Ivana Iza, como Madá, e Laila Vieira, como Linda, a protagonista da história. O filme conta também com os atores Otávio Müller e Bruce Gomlevsky.
O ator e professor de teatro ficou muito surpreso com a escolha para participar do filme. Ele fez o papel de um dos anjos do longa-metragem.
“Confesso que fiz o teste sem muita pretensão. Mandei o material e para minha surpresa há alguns dias atrás recebi um telefonema da produção, dizendo que fui escolhido. A gravação foi em Piranhas e para minha surpresa contracenei com o ator, Antônio Fagundes, que tem uma grande bagagem e que é para mim uma grande referência como ator”, disse Alderir.
Ele contou sobre sua trajetória artística. “Trabalho no teatro há 30 anos, já fiz o documentário ‘1912 A Quebra de Xangô’ com o professor-doutor Siloé Amorim e também participei da produção de Cabo-Verde, ‘A Ilha dos Escravos’, que foi gravada aqui em Alagoas. Depois fiz várias peças de teatro. E agora surgiu a oportunidade de atuar no filme, Deus ainda é Brasileiro. Cada trabalho é um aprendizado novo. Esse momento para mim está sendo muito gratificante, é um reconhecimento como profissional. Estou muito feliz com tudo isso que está acontecendo”, contou o ator.
A produção do filme Deus ainda é Brasileiro é de Paula Barreto, e conta com locações na praia de Ipioca, na Associação Comercial de Maceió e no bairro histórico do Jaraguá. O longa também irá mostrar a cidade de Piranhas e outros locais no Sertão de Alagoas, incluindo a Ilha do Ferro, expoente do artesanato alagoano.
Trabalho na Semas
Alderir trabalha na Semas desde 2008, com adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), na área de teatro. “Desenvolvi com eles peças, oficinas e descobri muitos talentos adormecidos, que muitas vezes se achavam incapazes. Isso é muito gratificante para mim enquanto professor de teatro. Hoje também atuo nas produções culturais e artísticas nos equipamentos da Semas”, explicou o servidor.
Assessoria