Coisa de Preto: Um concerto à brasileira
O cantor lírico Diogo Oliveira comemora seus dezessete anos de
carreira, apresentando ao público o seu novo concerto: Coisa de Preto – Um
concerto à brasileira. Com estréia prevista para o mês dezembro, no canal
oficial do artista no youtube.
O canto lírico faz parte da vida do tenor desde o primeiro ano da
Universidade, onde cursou bacharelado em canto. “O canto lírico me trouxe pra dentro das ciências da voz. Estudar essa ciência me fascina e me faz estar sempre atuante como profissional da voz”, comenta o cantor, que também é professor de canto. Para cuidar da voz, continua se aperfeiçoando e mantendo o treinamento vocal quase que diariamente, também, sendo acompanhado por fonoaudióloga e um preparador vocal.
O resultado de todo o talento, cuidado e treinamento técnico de Diogo
Oliveira poderá ser visto em seu mais novo concerto, Coisa de Preto.
Concerto de música erudita, com foco em música brasileira preta: lundus,
maxixes, pontos de macumba. Tudo isso apresentado com uma estética
erudita, porém não abrindo mão do batuque, da percussão e da negritude que esses elementos trazem ao espetáculo.
Com direção de Carlos Alberto Barros (AL), o concerto é uma ode à
negritude, composto por piano, voz e percussão, que traz como repertório um apanhado de canções do repertório erudito da música de câmara brasileira, que dentro do viés histórico, são células raiz que deram origem à música brasileira atual. Composições de Chiquinha Gonzaga, Waldemar Henrique, Heckel Tavares, Babi de Olivevira e outros nomes, serão executados por voz, piano e percussão, quebrando o tradicional formato clássico de música erudita de câmara. O espetáculo é composto pelo tenor alagoano Diogo Oliveira, o pianista carioca Rafael Simonaci, e ainda traz como diferencial, além do repertório, a percussão de Wilson Santos (AL): atabaques, batuques pandeiros terão lugar de protagonismo durante todo o concerto, trazendo e mantendo a pulsação rítmica tão comum e presente na música afro brasileira.
Coisa de Preto antes mesmo de ser um concerto de música erudita, é
um grito de resistência, cheio de amor próprio, mais que necessário no
contexto pandêmico atual. Realizado com recursos federais acessados via Lei
Emergencial Aldir Blanc para a cultura, o projeto ressignifica uma expressão popular racista, dando um sentido positivo, enaltecendo a negritude através de uma arte especifica, que historicamente servia a elite branca e era apresentada em salas de espetáculos e teatros onde cultuavam a cultura européia. Mesmo enfrentando um cenário local desfavorável à música erudita, Diogo Oliveira continua firme e vem compartilhar Coisa de Preto; é a musicalidade preta no centro, resistente.
Coisa de Preto traz em sua equipe técnica:
Ficha técnica:
Tenor: Diogo Oliveira
Piano: Rafael Simonaci
Percussão: Wilson Santos
Performance: Alexandrëa Constantino
Iluminação: Claudemir Santos
Preparação vocal: Fellipe Oliveira e Grabriela Sóstenes
Produção executiva: Diogo Oliveira
Direção: Carlos Alberto Barros
Designer gráfico e comunicação: Alagoanos
Release coletivo por: Fabiana Xavier e Nicole Freire.
Diogo Oliveira – Natural de Maceió, é bacharel em canto e especialista em arte,educação e sociedade. Participou de vários cursos, simpósios e “masterclasses” nas áreas de voz, canto e fisiologia vocal. Tem trabalho sólido como cantor e intérprete, professor de canto e preparador vocal, atuando em Maceió e no Rio de Janeiro. Traz em seu currículo a experiência de 16 anos de atuação profissional e muito estudo. É intérprete versátil, cantor crossover, transita no repertório erudito e popular, com atuações em concertos em algumas das principais salas de concertos do país como Sala Cecilia Meirelles, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Conservatório Brasileiro de Música, dentre outras; atuou com maestros e orquestras com reconhecimento internacional como a Cia. Bachiana Brasileira (RJ), liderada
pelo Maestro Ricardo Rocha, Orquestra Barroca da UNIRIO (OBU), Coro Sinfônico do estado do Rio de Janeiro, liderado pelo Maestro Júlio Moretzohn; Atuou como solista na montagem do Oratório de Natal ( de J. S. Bach) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; na montagem da
Kantate 04 de J. S. Bach, no conservatório brasileiro de música – CBM / RJ; Concerto LÍRICO, realizado no Espaço cultural Linda Mascarenhas; concerto ABRE ALAS pelo Projeto Teatro é o maior barato 2018, Teatro Deodoro / AL, no Concerto de natal da prefeitura de Maceió, na praça multe eventos, junto a Orquestra Filarmônica de Alagoas; Junto à soprano Claudinete Lima participou das edições de 2007 e 2008 do projeto MISA ACÚSTICO (Secult / AL); Foi premiado no II Festival em cantos (Secult -AL) com a canção NATHÁLIA (Joannes Jesus); e Atuou como preparador vocal do CORUFAL (Coro da universidade federal de Alagoas) e de diversos espetáculos de teatro e teatro musical realizados na cidade de Maceió.
Como cantor popular, traz em sua bagagem o primeiro especial “QUEEN – 2017”, o tributo à AVE SANGRIA – 2018, Tributo aos “SECOS &MOLHADOS – 2017” e o tradicional Tributo á Cazuza, com 13 anos de vivencia. Diogo foi vocalista da extinta banda MENTE PROFANA no período de 2004 a 2010 e atualmente, estará lançando seu primeiro álbum autoral: FLOR DO DESERTO, ainda nesse ano de 2021.
Assessoria