Dia da Imunização reforça importância de manter carteira de vacinação atualizada
As vacinas são um dos maiores avanços em saúde já conquistados pelo homem. Graças aos esforços conduzidos pelos cientistas, hoje podemos comemorar a erradicação de doenças, como a varíola e a poliomielite. Nesta quarta-feira (9), o Brasil celebra o Dia Nacional da Imunização, que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada durante toda a vida.
E os números mostram que essa campanha nunca foi tão necessária, já que metade dos brasileiros não observa se a carteirinha de vacinação está em dia, embora 90% da população reconheça que a imunização é importante, segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência. O levantamento também revela que uma em cada cinco pessoas só se preocupa com a atualização em casos de solicitação médica ou em pandemias e epidemias.
SEM VACINAÇÃO, RISCO DE ADOECIMENTO E MORTE AUMENTA
A imunologista do Sistema Hapvida Maceió, Dra. Gisele Casado, afirma que o risco de adoecimento e morte aumenta quando não se recorre à imunização e que todas as vacinas aprovadas e disponibilizadas no Brasil são consideradas seguras e eficazes.
“A vacinação ajuda o sistema imunológico a estabelecer meios de defesa contra micro-organismos. Quanto mais pessoas forem imunizadas, menor é a chance de qualquer uma delas, vacinadas ou não, ficarem doentes”, explica.
VACINAS INDISPENSÁVEIS: DA INFÂNCIA À MELHOR IDADE
Desde 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza vacinas gratuitas para a população brasileira e, ao contrário do que muita gente acredita, existem imunizantes específicos que devem ser tomados de acordo com a faixa etária do paciente: criança, adulto e idoso.
“As principais vacinas infantis são a BCG, meningite, tríplice bacteriana, tríplice viral, gripe, HPV e hepatites. Nos adultos, os reforços das tríplices e doses sazonais da antigripais são indispensáveis. O idoso deve se imunizar contra herpes zoster, gripe e vacina pneumocócica”, destaca a especialista.
A vacina BCG protege contra a tuberculose e a tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola. A vacina tríplice bacteriana, por sua vez, é eficaz no combate ao tétano, difteria e coqueluche. Já a pneumocócica previne contra pneumonias, meningites e otites.
A imunologista lembra que, em alguns casos, pode se fazer necessário dose de reforço, a depender do imunizante. “Com o passar do tempo a imunidade cai e, por isso, é preciso tomar outra dose, para que o sistema de defesa imunológico volte a fabricar anticorpos contra o agente que a vacina se propõe a proteger”.
“NÃO LEMBRO SE ME VACINEI. O QUE FAZER?”
Dra. Gisele Casado destaca que essa é uma dúvida frequente das pessoas e explica que, se não há como comprovar a vacinação, o ideal é que a pessoa seja imunizada.
“Não há riscos para a saúde. Lembrando que a caderneta de vacinação é um documento pessoal e deve ser guardado por toda a vida”, finaliza a médica do Sistema Hapvida Maceió.
Assessoria