Polícia Civil combate a exploração sexual infantil em Rio Largo
A Polícia Civil de Alagoas, através do 12º Distrito Policial de Rio Largo, deflagrou a Operação Bicho-papão, no combate aos crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes naquela cidade.
O nome da operação faz alusão a um personagem do imaginário popular que causa muito medo às crianças.
Apenas no mês de maio, em face ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio), foram concluídos nove inquéritos policiais relativos a crimes de estupro de vulnerável contra crianças e adolescentes de Rio Largo, com o indiciamento dos autores em todos os procedimentos e a prisão de um dos estupradores, de 47 anos de idade, no último dia 31 de maio.
Dentre as vítimas, estão crianças a partir de cinco anos de idade.
O delegado Rodrigo Sarmento, do 12º DP em Rio Largo, afirma que a grande maioria dos abusadores de crianças e adolescentes é formada por pessoas próximas das vítimas, sejam vizinhos, amigos da família ou até mesmo parentes que se valem da relação de confiança para praticarem esses crimes que, “de tão repugnantes, roubam a inocência e a infância dessas vítimas que por vezes carregam traumas para o resto de suas vidas”, disse o delegado.
Presidente das investigações policiais, ele destacou ainda o trabalho de excelência desempenhado pelo Conselho Tutelar de Rio Largo na coleta de informações e amparo às vítimas, bem como o apoio recebido pelo Ministério Público, Poder Judiciário da Comarca de Rio Largo, da Delegacia Geral da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública.
A operação se iniciou neste mês de maio, mas não vai parar enquanto não prendermos todos os abusadores de crianças e adolescentes de que foram denunciados à polícia na cidade de Rio Largo.
“A Polícia Civil está atenta e diligente. Sabemos que ainda existem muitos criminosos desse tipo à solta, tendo em vista que as vítimas muitas vezes têm medo ou vergonha de denunciar os autores. Alertamos aos familiares que denunciem ao Conselho Tutelar ou à Polícia sobre qualquer caso suspeito”, finalizou Rodrigo Sarmento.
Assessoria