Outubro Rosa e a atuação positiva no emocional dos indivíduos

Outubro Rosa e a atuação positiva no emocional dos indivíduos
Daniela Hernandez de Barros, Psicóloga (CRP 15/3726)

Já alguns anos que a campanha Outubro Rosa vem como um marco para a conscientização do autoexame e da importância da mamografia tanto para homens quanto para mulheres.

Mais como surgiu essa campanha e como ela ganhou força aqui no Brasil?

O Outubro Rosa só começou na década de 90, nos Estados Unidos, com apenas alguns estados americanos fazendo campanhas isoladas sobre o tema.

Só depois que a campanha foi aprovada pelo Congresso Americano que o mês de outubro foi reconhecido nacionalmente como o mês da prevenção contra o câncer de mama. Foi depois disso, inclusive, que os laços cor de rosa, símbolo do Outubro Rosa, começaram a aparecer.

O símbolo foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York.

Na época, os corredores receberam o laço rosa para usarem durante a corrida e, depois disso, ele passou a ser distribuído em locais públicos, desfiles de moda e em outros eventos.

Já aqui no Brasil, o Outubro Rosa demorou um pouco mais a chegar. O primeiro sinal do envolvimento com a campanha por aqui se deu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com luzes cor de rosa.

Depois disso, o evento seguiu morno ano após ano. Somente em 2008 que a movimentação ganhou força em várias cidades brasileiras que abraçaram o Outubro Rosa, fazendo campanhas, promovendo corridas e, assim como no resto do mundo, iluminando os principais monumentos com a cor rosa durante à noite.

E como sabemos a prevenção e o diagnóstico de câncer de mama quando descoberto de forma precoce aumenta significativamente as chances de recobramento da saúde, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm chances de cura, por isso se faz tão importante o autoexame e a mamografia como métodos essenciais para o rastreamento da patologia.

Nesse aspecto quando é fechado o diagnóstico e se inicia o tratamento, é de suma importância o apoio psicológico para o paciente, pois ainda é uma patologia muito estigmatizada e que mexe muito com a autoestima dos pacientes, em especial, das mulheres.

A condução do primeiro acolhimento do profissional de Psicologia com um paciente de câncer de mama obedece algumas peculiaridades como a idade, o momento de vida em que se encontra essa mulher ou homem e os seus anseios e planejamentos que precisam ser expostos, para que haja uma conduta correta e direcionada. Outro ponto relevante é o acolhimento da equipe médica, como o diagnóstico é comunicado e posteriormente no efetivo tratamento, pois a relação médico-paciente gera troca e confiança entre eles. 

O apoio familiar também é traçado como parte importante da terapia. A inserção da família nesse processo favorece a aceitação da doença e a reabilitação, influenciando na melhoria da qualidade de vida do paciente vítima do câncer.

Por Daniela Hernandez de Barros, Psicóloga (CRP 15/3726) formada pelo Centro Universitário CESMAC; Especialista em Urgência, Emergência e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pela UNIT; Capacitação em Psicologia Jurídica e Processos Psicológicos Criminais, Capacitação em Avaliação Psicológica, Capacitação em Psicologia Breve.

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